"O ministro da Saúde revelou o que poderá mudar após o referendo ao aborto. Cada intervenção poderá custar ao Estado entre 350 e 700 euros. Além disso, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde serão obrigados a realizar abortos a pedido da mulher se o sim ganhar o referendo em Fevereiro."
Serão "obrigados"? Mas o pessoal da saúde também tem direito à objecção de consciência, ou não tem Sr. Ministro?
"Se o sim ganhar no próximo dia 11 de Fevereiro, as interrupções voluntárias de gravidez serão tratadas como qualquer outro acto médico e os hospitais públicos com serviço de ginecologia e obstetrícia vão ter de as fazer."
"Vão ter de as fazer"? O aborto não é um "qualquer acto médico" Sr. Ministro. Ou o Sr. não conhece a definição de Acto Médico?
"Correia de Campos ainda não sabe quanto irá gastar o Ministério da Saúde se o sim ganhar o referendo, mas já fez contas a quanto poderá custar cada uma das interrupções de gravidez feitas nos hospitais públicos. Diz o ministro que é possível que os preços variem entre 350 e 700 euros."
A despenalização do aborto é uma questão bem diferente da legalização. E a legalização do aborto é uma questão igualmente diferente de tranforma-lo em Acto Médico...
Independentemente do que cada um pensa sobre o assunto, ao menos à que respeitar não apenas as mulheres que se vêm na necessidade de o fazer, mas também os profissionais que não querem fazê-lo.
2 comentários:
Sou apoiante do "sim", mas concordo com a observação.
O problema por cá nunca foi legislar, mas sim acabar com o ragabofe do incumprimento generalizado.
Hoje em dia, infelizmente, já nem a qualidade do texto legal é garantida (sei do que falo...).
Juro que jamais me sentirei livre para o assunto. Pela vida fora... Aborto não será solução. Não é a Lei que me condiciona. São os valores. Talvez vote em Branco. Juro que sou contra o aborto. Juro que não suporto falso(a)s moralistas. Prioritário é DAR EDUCAÇÃO!!!!!!!!!!!!!
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